Começa a obra de construção do galpão para cooperativa de catadores

Teve início, a obra de construção do galpão de separação dos resíduos sólidos que será utilizado por 218 catadores de materiais recicláveis do aterro sanitário. Eles fazem parte do Projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável – Reciclagem (DRS). O galpão será equipado com o maquinário necessário para a seleção dos produtos e processamento do material coletado no aterro com segurança e profissionalismo. O local terá espaço também para armazenamento de material.

A construção do galpão representa o cumprimento de mais uma etapa do projeto, além de mais uma vitória para os moradores da Vila São Francisco e Parque Dagmar Mazza, que hoje se sustentam da atividade no aterro sanitário.

A  secretária de Assistência social, Graça Amorim, lembrou que o projeto comprova que o lixo pode ser encarado como riqueza, como fonte de lucro, através de um trabalho organizado. “De problema social, o lixo passa a ser fonte de trabalho e de geração de renda”, frisa Graça Amorim.

Ela ainda enfatizou que o projeto vai proporcionar a independência dos atravessadores, que é uma das maiores queixas dos profissionais que trabalham no aterro. "Eles vão ser o seu próprio patrão e ficar com o lucro que antes era dado aos atravessadores porque a cooperativa vai consolidar a relação entre eles e as empresas de reciclagem", acentua a secretária.

Graça adiantou que haverá a inclusão dos catadores de lixo no Programa Minha Casa, Minha Vida. Dessa forma, eles poderão, através dos recursos do programa, ter a sua casa reformada. "Além da cidadania que é dada aos catadores através da profissionalização da atividade que desenvolvem, eles vão ter uma casa digna para viver com a família", disse.

O DRS distribuiu roupas e equipamentos como luvas, botas, máscaras e capacetes para desenvolverem as atividades com mais segurança. O projeto teve início EM 2009 com a capacitação nas áreas de Líder Cidadão, Coleta Seletiva, Associativismo e Cooperativismo, Planejamento Cooperativista e Relações Humanas.

Além da qualificação, o DRS também promove ações de saúde e inclusão digital dos catadores e suas famílias, através de dois telecentros instalados na sede da associação de moradores da Vila São Francisco Sul e Parque Dagmar Mazza.

O DRS é desenvolvido pela Prefeitura de Teresina, através da Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social(SEMTCAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Banco do Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOPI), Organização das Cooperativas do Estado do Piauí (OCEPI), Correios, Caixa Econômica Federal e Associação de Moradores da Vila São Francisco e Parque Dagmar Mazza.

                                                                         GRAÇA AMORIM
                                                              Vereadora e Secretária da SEMTCAS

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